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Por Airton Vieira*
(...) só em Deus e só a partir de Deus é que o homem conhece verdadeiramente o homem. Um conhecer-se que confina o homem ao que é empírico e inteligível não encontra de modo algum a profundidade própria do homem. O homem só se conhece a si mesmo se aprende a compreender-se a partir de Deus e só conhece o outro se vir nele o mistério de Deus.
(Bento XVI)
Um preâmbulo importante
Reserve um tempo, para o seu próprio bem. Não leia este artigo sob a ótica e o ritmo da informação. Salve-o, para não precisar ler de um tiro, uma vez que disporá, se Deus o permitir, de todo um deserto quaresmal para voltar a ele uma e outra vez, ciente de que sua importância não reside no autor, tampouco nas páginas que o reproduzirão: é o tema em si, e neste exato ponto de inflexão histórico, o que importa.
Por esse motivo anelo que a sua ideia central, ou mesmo as adjacentes, possam ser mais e melhor desenvolvidas por gente mais competente em âmbito teológico, filosófico, literário, psicológico, ou outros quaisquer. Pesa-me ter de falar de algo tão magno e candente munido de tanta inépcia, não obstante ser alentado pela ideia da possibilidade destas linhas se tornarem sementes com potencial de árvore, que a alguns, em algum momento, sirva de abrigo. A começar por mim, em quem o espanto vai de mãos com sua escrita.
Dois esclarecimentos necessários
Muito embora este artigo se cubra de vestes católicas, seu conteúdo o faz destinado a todos. De todos os povos, credos, cores, condições e idades. Se dentro de cada um existir um “gérmen de bem”, algo de boa vontade, então se verá que estas linhas são para si. Sim, para si, no singular e na acepção mais “individual e intrasferível” do termo.
E àqueles que não estão familiarizados com os termos e temas aqui tratados, sugiro aprofundá-los concomitantemente à leitura, de acordo com as possibilidades de cada um. Disso dependerá o maior ou menor aproveitamento de seu conteúdo.
O Aviso
Iniciemos assim pelo Aviso, um evento de proporções globais constante na narrativa das aparições da Virgem Maria sob a invocação de Nossa Senhora do Carmo na pequena aldeia cantábrica-santanderina de São Sebastião de Garabandal (ES) a 4 mocinhas semianalfabetas, entre os anos 1961 a 65, que embora não tenham ainda sido aprovadas pela Igreja, tampouco foram condenadas[1]. E tendo em conta os recentes acontecimentos, estes tanto mais as credibilizam e confirmam que desabonam.
No livro Mãe de Deus e nossa Mãe[2], ao introduzir o tema do Aviso, o autor antes nos recorda uma reflexão do Papa Bento XVI sobre o episódio de Sodoma e Gomorra (Gn 19) de grande utilidade para nós (grifos meus):
É necessária uma transformação desde o interior... um início de onde partir para mudar o mal em bem, o ódio em amor, a vingança em perdão. Por isso os justos teriam de estar dentro da cidade, e Abraão continuamente repete: “Talvez ali se encontrem...” “ali”: é dentro da realidade enferma onde tem de estar esse gérmen de bem que pode ressanar e devolver a vida (pgs. 200-201).
Destaco desta reflexão dois aspectos: que a transformação parte (ou deveria sempre partir) do interior, de dentro; e que basta um “gérmen de bem”, uma parte sã ainda não gangrenada, em nós e de nós à sociedade (“cidade”) para que haja ressurreição, uma nova vida (cf. Jo 3,5), especialmente em momentos de declínio civilizacional como o presente. Com isso podemos deixá-los, por hora, aqui, para rumar em direção ao ponto central. Voltarei a eles na parte III.
Logo após a citação do Papa temos a descrição deste fenômeno de proporções literalmente universais, primeiramente pelas protagonistas visionárias (id):
Embora continuássemos vendo a Virgem – na ‘noite dos gritos’ –, começamos a ver também uma grande multidão de gente, que sofria muito e gritava com a maior angústia... A Santíssima Virgem explicou que aquela grande tribulação – que não será ainda o Castigo – viria porque chegaria um momento em que a Igreja daria a impressão de estar a ponto de perecer...; passaria por uma terrível prova. Nós perguntamos à Virgem como se chamaria essa prova, e Ela nos disse que ‘comunismo’. (p. 202)
O que lemos acima, junto a outras citações do texto, nos possibilita tirar algumas conclusões. Primeiramente, que sofrimento e angústia são características inerentes ao Aviso; que após este, virá, no espaço de um ano, um Milagre, e depois – em tempo não definido – um Castigo, também este último de proporções planetárias e de maior magnitude, consequência da negligência para com o primeiro (cujo objetivo principal é preparar corpos, almas e espíritos ao Milagre, “o maior desde a Ressurreição de Cristo”) e o segundo. Como se a cidade de Nínive não desse ouvidos ao aviso do profeta Jonas (cf. Jn 3) e assim merecesse o castigo anunciado; que aquele vem na sequência de uma generalizada perda da fé católica, naturalmente com reflexos no tecido social, e isso em grande parte causado pelo comunismo (que em outro lugar destas aparições se diz – na década de 60 do século passado! – que renasceria, confirmando as aparições – aprovadas – de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, em 1917, a três pequenos pastorinhos[3]).
A seguir, temos as características-chave deste Aviso, fornecidas pelo autor com base em informações e estudos posteriores (id):
Trata-se de um acontecimento cósmico que será visto e sentido em todo o mundo. Ao mesmo tempo, em um instante, todos os homens da terra verão o estado da própria alma, tal e como Deus a vê. Um acontecimento de grande purificação, mas fruto da Misericórdia divina. (p. 204)
E novamente pelas videntes, em particular Conchita González, a principal delas:
Este fenômeno não nos produzirá dano físico, mas sim nos espantará porque nesse preciso momento veremos nossas almas e o dano que temos feito... Será como se agonizássemos, mas não morreremos por seus efeitos, ainda que se possa morrer de medo ou pela impressão de nos ver a nós mesmos. (p. 205)
Ao pensar estas coisas, diversas imagens se me puseram à frente em ritmo acelerado e polifacetário, como num caleidoscópio movido por mãos infantis.
Há um conhecido ditado onde ouvimos que “o coração do homem é terra que ninguém pisa”, tão misterioso, insondável e imprevisto que é. Tanto mais aplicável ao homem cada vez mais atado a um “conhecer-se que confina o homem ao que é empírico e inteligível”, distanciando-o do Criador, único capaz de conferir à criatura este “conhecer-se a si mesmo e aprender a compreender-se".
Quase imediatamente vi que isso tem sua comprovação em uma passagem que passei assim a considerar a mais aterradora de toda a Escritura Sagrada, superando as narrativas do Dilúvio, a Torre de Babel, Sodoma e Gomorra, o Mar Vermelho, a destruição dos templos, de Jerusalém, e mesmo a do fim dos tempos (Parusia ou Segunda Vinda de Cristo ou ainda Juízo das Nações) e do fim do tempo (Fim do mundo ou Juízo Final/Universal). E o mais avassalador foi ver que ao que tudo indica ela carrega uma estreita e indissociável relação com o Aviso!
A encontramos no evangelho de S. João, em seu capítulo 2, versículos de 23 a 26: “E, estando em Jerusalém pela festa da Páscoa, muitos creram no seu nome, vendo os milagres que fazia. Mas Jesus não se fiava neles, porque os conhecia a todos, porque não necessitava de que lhe dessem testemunho de homem algum, pois sabia por si mesmo o que havia no homem”.
Esta verdade perpassa toda a Escritura. A título de exemplo, já a avistamos no livro do Gênesis (capítulo 3, versículos 9 e 10) pela reação de Adão após a Queda: “E o Senhor Deus chamou por Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele respondeu: Ouvi a tua voz no paraíso, e tive medo, porque estava nu, e escondi-me.” O que se justifica, como diz S. Paulo em sua primeira carta aos Coríntios, capítulo 2, versículo 10, “(...) porque o Espírito tudo penetra, mesmo nas profundezas de Deus”. E a Carta aos Hebreus (capítulo 4, versículos 12 e 13), ela mesma uma condensação do Salmo 138[9], amplia e arremata: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que toda a espada de dois gumes; e chega até à separação da alma e do espírito, das junturas e das medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração. E não há nenhuma criatura invisível na sua presença, mas TODAS AS COISAS ESTÃO A NU E A DESCOBERTO AOS OLHOS DAQUELE DE QUEM FALAMOS”.
Não será fácil inferir algo do abismo que isto encerra, para ser honesto é impossível. Se puder ao menos alcançar, por sua bondade e compaixão, algumas migalhas da mesa do Senhor (cf. Mt 15,21-28) com que ofertar a todos os que lerem estas linhas, seguirei, também eu, insistindo com o Mestre.
A satânica e curiosa soberba de Adão[4], responsável por conduzi-lo à desobediência, faz com que se perceba “nu”; agora, de posse do “conhecimento do bem e do mal”, vê que fez o mal. Tem ciência da onisciência e onipotência do Criador, que muito cobrará daquele que muito recebeu, inclusive, graças à sua irrefreável volição, para além do limite estipulado. Então, patética e inutilmente, por “medo”, se “esconde”. Se no lugar de medo o sentimento fosse de tristeza por contristar o Amor, talvez não carecesse esconder/cobrir a nudez, mas sentar e chorar, humilde, como sua marginada descendência (Cf. Sl 136[7], 1.), à espera da Onipresença que já se revelava. Mais à frente, numa espécie de resposta retroativa a Adão, o mesmo salmista dirá: “Para onde irei afim de me subtrair ao teu espírito? E para onde fugirei da tua presença?” (Sl 138[9], 7).
Em Jesus se torna ainda mais patente a patética e inútil pretensão do homem em “fugir” ou “esconder-se” de Deus sob o pretexto que for, como vemos no Evangelho (Lc 23,30) e o Apocalipse (Ap 6,16). Isso, cabe lembrar, simplesmente porque Jesus sabe “por si mesmo o que (há) no (coração do) homem”, pois “o Espírito tudo penetra”, e, portanto, “não há nenhuma criatura invisível na sua presença”. As mesmas trevas são claras como a luz do dia a seus olhos.
Hoje, mais do que em qualquer outro tempo circulam pelas diversas esferas, ao embalo do mantra tropicalista é proibido proibir (!), o programado discurso unificado em defesa das “liberdades”, políticas, sócio-econômicas, de culto, expressão, “preferências sexuais” etc, entendidas em sua acepção gnóstica de um bem supostamente absoluto que assim é elevado ao pódio das hierarquias. A este respeito o então cardeal Ratzinger (futuro Bento XVI), ao falar sobre o Carnaval e sua reivindicação de “liberdade ilimitada”, indagava: “Ainda estamos de posse dessa liberdade? Ou não queremos ser livres de Deus, da criação e da fé, para sermos completamente livres? E isso não significa que estamos novamente nos entregando aos deuses, às forças do dinheiro, à ganância e à opinião pública?”
A “liberdade ilimitada”, escusa para a fuga e o ocultamento do Amor, como já antevia o russo Dostoiévski (Demônios), conduz necessariamente ao “despotismo ilimitado”, uma vez que dispõe o espírito e a alma para o mesmo estado de nudez do corpo, nudez esta, aliás, reflexo das anteriores. Ao ir despindo a consciência do bem e a (re)vestindo com o mal, a nudez humana se amplia, tomando contornos impensáveis, embora longe disto representar uma libertação, pois “quem peca é escravo do pecado” (Jo 8,34); e todo escravo, por definição necessita um escravocrata, e não apenas no plano espiritual: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas multiplicarão para si mestres conforme os seus desejos, pelo prurido de ouvir. E afastarão os ouvidos da verdade, e os aplicarão às fábulas” (2 Tim 4,3-4).
Com o que chegamos no nível do pecado mortal, um estado de anima cristalizado livre e espontaneamente no mal, que anestesia, dormita e tolhe o intelecto para não ter de reconhecer a própria nudez e humildemente chorá-la, tornando o homem assim capaz de um retorno à casa paterna (cf. Lc 15,11-32). Não é, por isso, mero acaso já presenciarmos por aí gente em atos sexuais públicos e à luz do dia, como fazem os bichos. Coerentemente costumam considerar e nomear suas relações íntimas (?!) como “sexo animal”. Não tarda para termos aprovadas por via legal abominações e desordens como o bestialismo ou a objetofilia sob a égide das liberdades.
E aqui reside o perigo do Pelagianismo[5] atual, tão camuflado nos meios cristãos.
O animal irracional não tem espírito, somente corpo e alma[6]. Ao morrer acaba, deixa de existir, como também as plantas com suas almas vegetais. O homem, como vimos, possui, além de corpo e alma um espírito (spiritus, pneuma, ruah), uma vez que à diferença dos demais, recebeu o “sopro” divino tornando-o “imagem e semelhança”, da qual Jesus Cristo é o protótipo desde toda a eternidade.
Naturalmente, ao fugir e se esconder do Criador, no lugar do homem se conhecer, apreender, compreender (Bento XVI), acaba anulando, por inanição, o espírito responsável por elevá-lo à sua condição ontológica de “pouco inferior aos anjos” (cf. Sl 8,5), o rebaixando à condição de um animal, vegetal ou mesmo mineral, incapaz de minimamente inteligir-se. O que acontecerá em sentido inverso ao que Cristo opera em uma Missa, onde a hóstia e o vinho validamente consagrados se tornam seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade[7]. Porque Deus, em ato de amor incompreensível e insuperável, não satisfeito em se tornar homem (animal), se “rebaixa à condição” de vegetal e mineral (basta pensarmos do que se compõem a hóstia e o vinho), mas para elevar o homem à sua condição divina (theosis).
De um tempo para cá vimos surgir um louvável movimento de retomada dos valores em especial através do cultivo do intelecto por uma reeducação das mentes e costumes, muito embora concomitante a uma, por assim dizer, enxurrada de técnicas e métodos de “aprimoramento intelectual”. Percebe-se, com isso, que uma camada da sociedade, já cansada de tanta “matéria”, começa a se voltar para a “alma”, no intuito de devolver a esta seu status racional, de um verdadeiro homo sapiens.
Mas também aí já é notório um crescente e perigoso neopelagianismo, na ênfase da alma em detrimento do espírito, da inteligere no lugar da sapientiae, e que parece vir refletido, por exemplo, no ufanismo democrático republicano de uns, ou monárquico de outros, compreendidos como salvação de uma caótica lavoura às portas de seu desfecho esjatológico. Neste sentido convém lembrar novamente o alerta do Santo Padre em relação a um “conhecer-se que confina o homem ao que é empírico e inteligível”, fazendo assim com que não encontre “de modo algum a profundidade própria do homem”, que “só em Deus e só a partir de Deus” conseguimos.
Tudo isto nos capacita melhor a entendermos por que, quando venha o Aviso, e não haja "nada de oculto que não se revele" (Mc 4,22), nos deparando assim com “nossas almas e o dano que temos feito... Será como se agonizássemos”, ao ponto de inclusive “morrer de medo ou pela impressão de nos ver a nós mesmos”[8].
A sabedoria (espiritual), que ilumina a inteligência (anímica) para mover o corpo (material), em respeito e harmonia ao ordenamento divino, nos diz o livro dos Provérbios (9,10), tem seu princípio no “temor do Senhor”. E ela é a chave para a santidade, único meio de escaparmos aos maiores enganos e desafios já enfrentados pela humanidade, destinados a este fim dos tempos (cf. Mt 24,21), e que já tiveram início.
Para isso, e o tempo quaresmal é o período propício, é preciso ir... rumo ao deserto.
Uma santa Quaresma a todos!
... continua
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* Responsável pelo blog Katejon. Tradutor de “O fim dos tempos e sete autores modernos”, do Pe. Alfredo Sáenz, S.J, “Mãe de Deus e nossa Mãe” e “Garabandal: chegou a hora!”, de Santiago Lanús, dentre outros. Filho de Deus e soldado de Cristo.
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1 Mais informações sobre as revelações privadas, das que fazem parte as aparições marianas, ver: João Paulo II aparece a uma monja de clausura.
2 LANÚS, Santiago. Mãe de Deus e nossa Mãe - Fátima, Amsterdam e Garabandal. São Paulo: Ed. Imaculada, 2020. 336 p.
3 Poucos sabem que a Virgem Maria, ao despedir-se das crianças após a última aparição pública, quando teve lugar o “milagre do sol” visto por mais de 70 mil pessoas entre católicos e não católicos (13.10.1917), disse a elas: “Até São Sebastião da Espanha” (cf. LANÚS, op. cit., p. 254, nota 244).
4 Ver: O. Fedeli, “O pecado de Adão”, em: <https://www.youtube.com/watch?v=Bhnv1RkW4n8>
5 Do monge bretão Pelágio (± 350-423). Heresia combatida primeira e especialmente por S. Agostinho. Consiste em que o homem praticamente não queira se valer da graça divina à sua salvação, acreditando poder obtê-la com base somente em seus esforços. Assim, pensa e crê que tudo o que obtém o faz unicamente por seus atributos que, esquece, também lhe foram dados, como a própria vida com seus talentos e capacidades.
6 Alguns, seguindo grandes mestres e doutores de nossa fé, e mesmo de fora dela, preferem os termos alma racional ou intelectiva, para a alma propriamente dita, e alma espiritual para o espírito. Preferimos seguir, a exemplo de outros mestres e doutores, a distinção acima, que parece melhor traduzir passagens como as da Carta aos Hebreus (4,12) ao falar em: “separação da alma e do espírito” (latim: “ad divisionem animae ac spiritus”; grego: “μερισμοῦ ψυχῆς καὶ πνεύματο”; hebraico: “AD-LËHAVËDYL BEYN-HANEFESH UVEYN HÅRUACH BEYN”. Ou do próprio Evangelho (Lc 1, 46-47): “A minha alma glorifica ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus, meu salvador” (latim: “Magnificat anima mea Dominum, et exsultavit spiritus meus in Deo salutare meo”; grego: "Καὶ εἶπεν Μαριάμ Μεγαλύνει ἡ ψυχή (psiqué) μου τὸν Κύριον, καὶ ἠγαλλίασεν τὸ πνεῦμά (pneuma) μου ἐπὶ τῷ Θεῷ τῷ Σωτῆρί μου", e hebraico: “VATOMER MIRËYÅM ROMAMÅH NAFËSHY ET-YËHOVÅH: VATÅGEL RUCHY BELOHEY YSHËY”.
7 Cf. Jo 6,48-58; Mt 26,26-28; 1 Cor 11,24-28.
8 Para melhor nos situar quanto à realização deste evento, foi-nos dado por Conchita González três “pré-avisos” iminentemente anteriores a ele: a) a realização de um (estranho) Sínodo na Igreja; b) a retomada do comunismo no mundo de maneira oficial e c) a visita de um Papa a Moscou (o que não ocorre desde o cisma do oriente, em 1054), após a qual o Vaticano será invadido sem que o Papa possa retornar ao mesmo (ver a resposta da Madre Nieves a Santiago Lanús).
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